Pensando na complexidade que o ser humano é, e suas conexões entre mente e corpo, ter uma atitude saudável na vida não é tão simples como se vendem aí.
Somos bombardeados por aulas quadradas e receitinhas simples de bolo de movimento que estão sendo vendidas mas não dão resultados reais e sólidos. Podem enganar a curto prazo, mas não se sustentam, e mais cedo ou mais tarde nos entediamos e nos sentimos vazios, buscando mais outro tipo de aula para consumir, ficamos girando em um ciclo de fome e satisfação momentânea. Conheço muita gente que é viciado em consumir ”tipos” de aula da moda, novidades.
De repente o legal é ser igual, fazer o que todo mundo faz e gostar o que todo mundo gosta.
Devemos pensar nisso: cada um é um, cada corpo tem sua linguagem própria, sua Bio individualidade. Somos Homo Sapiens, sentamos, saltamos, fazemos cambalhotas, enrolamos – movimentos humanos -, e no meio disso tudo esta a nossa singularidade. Ninguém anda igual e nem canta igual.
A mídia vende o que deve ser certo e errado, e somos consumidos pelo consumismo. Compramos ideias de saúde, e deixamos de sermos nós mesmos para sermos mais um.
Mas se de repente a gente se questiona o por que vivemos insatisfeitos com nosso corpo e com nossa saúde mesmo consumindo tudo isso. Percebemos que nessa roda de aprisionar o movimento em rótulos da moda, perdemos o essencial dele. O movimento humano.
Massificação do movimento? Mc Donalds, fast food do corpo? Algo para refletir…
E no meio disso tudo onde esta você e sua individualidade?
O que te move realmente? Eis a questão. A sua singularidade sabe o que te move profundamente e o que te motiva.
Por isso na prática, deixe- se levar pelo movimento, sem rótulos, pelo auto conhecimento, a perceber seus limites (“o que se tem hoje”), não se frustar e com isso buscar “ onde quer chegar”.
É divertido expandir nossos limites, porque esta deve ser o objetivo de se mover: ter prazer em aprender a expandir nossos limites.
Que fique bem claro: o prazer por se mover deve ser a motivação para transformar o corpo.
E para isso existe o seu sapato certo. Quando você veste o “número” certo, descobre que se mover já é o melhor da sua jornada.
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