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E quando sabemos da importância de iniciar uma atividade mas se torna difícil darmos início. Porém para outros, pior do que começar é continuar fazendo.

Tudo começa mais ou menos por aqui: primeiro sentimos a obrigação de praticar alguma atividade física, seja porque o médico recomendou, seja porque a mídia impôs através de padrões de saúde e beleza, ou porque está na moda ou até porque é uma forma de socializar.

Essas motivações podem fazer com que você pague um pacote de 6 meses numa academia, mas certamente não sustentam nenhuma atividade física por muito tempo. E daí vem o próximo passo: frustração e culpa por não conseguir e pior: se achar um fracasso porque não consegue – e outros do Instagram, sim. Cuidado com isso, verdades ou inverdades.

Parece uma roda, não muito gigante, desse padrão de tentativas e frustrações no ambiente da atividade física. Vira um ciclo, cada temporada um tipo de atividade física aparece da moda, milhões tentam e muitos se frustram por não conseguir permanecer se movendo, vira um trauma coletivo, sufocante. Você já passou por isso, sabe do que eu estou falando. 

A boa notícia, como professora de movimento posso te afirmar, é que isso acontece com a maioria das pessoas, e tem um único motivo: estamos escolhendo a motivação errada para praticar uma atividade física, a OBRIGAÇÃO, o famoso “tenho que fazer.” É aí que mora o pecado. Nos sentimos obrigados a praticar, a nos mover.

Todo mundo sabe que praticar atividade física vai muito além de um corpo bacana. É essencial para a saúde, longevidade e, principalmente, para o movimento humano. Mas isso tudo não nos convence realmente, e sabe por quê? Porque enxergamos benefícios para o futuro distante: “quando conseguir fazer uma parada de mão”, “quando emagrecer”, “quando baixar meu colesterol”. Objetivos futuros fazem com que o percurso, o dia a dia de prática se torne uma obrigação porque não se atinge no dia seu objetivo. E então, essa bola de neve vai crescendo, ficando desengonçada, até desmoronar espalhada no seu sofá com um pote de sorvete e assistindo novela ao invés de se mover. Você vai trocar a obrigação por qualquer tipo de prazer fácil.

Felizmente o pulo do gato para sair dessa armadilha é simples: basta mielinizá-lo em um outro padrão. 

Primeiro: pare de pensar em atividade física como treino. Você treina para quê? Treino, não! Você não treina, você se move, seu corpo foi feito para se mover. 

Segundo: não precisa ter hora marcada para se mover. Subir alguns andares do seu prédio pela escada conta como prática. A partir daí, vira um jogo divertido, toda hora é oportunidade para se mover.

Terceiro: a partir daqui, onde você aceita que se move e não treina e que toda hora é oportunidade para se mover, você tem a chave preciosa para nunca mais cair na cilada de começar e parar: você começa a sentir PRAZER apenas pelo fato de se mover! Esse é o jogo que deve praticar diariamente.

Portanto, guarde isso no coração: O maior benefício de praticar uma atividade física é a oportunidade para se mover. Isso é mais que prazeroso, é divertido e gostoso!!! E quando você encontra esse caminho, o do prazer e não da obrigação, se mexer passa a fazer parte da sua vida, passa a ser uma parte da sua vida muito feliz. 

Daí, meu caro amigo, não tem mais volta: você não conseguirá mais deixar de ser saudável e feliz praticando a sua atividade física. Falo SUA, porque ela se torna única e diferenciada, se torna parte da sua essência.

Esse é o segredo das pessoas que amam se mover, que preferem estar em uma aula de movimento ao invés de comer no restaurante mais caro da cidade. Loucura? Não, isso é ser humano – é apenas gostar de se mover.

Experimente este sentimento pelo seu movimento: o prazer!

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Uma resposta

  1. Jú, adorei o texto, me fez refletir rs…

    É difícil conseguirmos focar realmente no que é o mais importante para nós, mesmo quando fazemos exames que indicam uma super necessidade de sairmos do sedentarismo e termos uma dieta mais balanceada hehe… Hoje temos infinitas distrações ao nosso alcance diariamente nos celulares, notebooks, televisões, etc… Infelizmente o comodismo dita nossas regras. As vezes é mais fácil assistir aquele seriado super bacana esparramado no sofá do que dar uma voltinha no quarteirão, levar os cachorros para passear. Sair deste ciclo vicioso é um baita desafio.

    Continue o bom trabalho, estou adorando os textos 😉

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